Saúde
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Educação Alimentar

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A alimentação é um dos principais determinantes de saúde. 

Segundo as estimativas obtidas para Portugal, no âmbito do estudo Global Burden of Diseases (GBD), resultados de 2015, os fatores de risco que mais contribuem para o total de anos de vida saudável perdidos (DALY) pela população portuguesa são: hábitos alimentares inadequados (15,8%), hipertensão arterial (13,0%), fumo de tabaco (12,2%), índice de massa corporal elevado (11,5%), glicose plasmática em jejum aumentada (10,2%) (…), ou seja, a (má) alimentação é responsável por 4, dos 5 principais fatores de risco que têm repercussões graves na qualidade de vida da nossa população.

Embora a educação alimentar comece em casa, à escola cabe um papel fundamental na literacia em alimentação e no desenvolvimento de atitudes e comportamentos alimentares saudáveis.

De facto, as escolas detêm uma posição única para influenciar tanto a alimentação como a atividade física das crianças. De entre as vantagens da utilização da educação alimentar contam-se a regulação da oferta alimentar, o apoio administrativo, a presença de elementos pares e um ambiente em que a atenção e a aprendizagem são a regra. Em complemento, as famílias e a comunidade podem ser facilmente integrados.

Segundo a OMS, a evidência mostra que há ganhos económicos no investimento em promoção da saúde e prevenção da doença em algumas áreas. Uma das áreas em que provaram ser custo-efetivas é a educação alimentar.