Votação - provérbio do mês de MAIO
Envio de propostas até dia 25 de MAIO.
As 5 propostas selecionadas pelo júri, estarão em breve disponíveis aqui para consulta e votação!
O provérbio mais votado, será publicado e divulgado no website da Cidadania (nos domínios da Sexualidade e da Igualdade de Género) em Provérbios, vamos dar a volta ao texto...! até ao dia 8 de junho.
Avaliadas pelo júri, com base na originalidade e fundamentação apresentada, as “novas” propostas que pretendem dar a volta ao texto a antigos provérbios, a votação, entre 1 e 5 de junho:
Votação aqui entre 1 e 5 de junho.
#Provérbios a votação (por ordem cronológica de chegada):
"Homem de palha vale mais que mulher de ouro."
Este provérbio pode levar os jovens e as crianças a acharem e a criarem a opinião de que qualquer que seja o homem, independentemente de ser boa ou má pessoa, vale mais do que qualquer mulher, ou seja, quer dizer que todos os homens são superiores às mulheres.
# Sejam de ouro ou de palha, homens e mulheres são feitos da mesma malha.
Na casa do varão manda ele e ela não!
Este provérbio transmite a ideia de que em casa quem manda é só o homem e nunca a mulher. Demostra que a opinião da mulher não conta, ou seja, é desvalorizada. Só as decisões do homem é que são válidas. É um provérbio que não promove a igualdade de género.
# Na casa do casal mandam os dois por igual.
A sombra de um homem vale mais que cem mulheres.
Este provérbio quer dizer que só a sombra do homem vale mais do que cem mulheres, ou seja, valoriza o homem e diminui, desvaloriza por completo a mulher. É um provérbio machista que promove a desigualdade de género. Todos devem ser valorizados independentemente do seu género.
# A sombra de um homem vale o mesmo que a de uma mulher.
“Deus nos livre da burra que diz “chim” e da mulher que sabe latim.”
Durante muito tempo, o ensino era vedado às mulheres, assim a estas era reservado um papel de submissão às opiniões das figuras masculinas. Quanto menos instruída fosse a mulher, maior era a capacidade de o homem a dominar, uma vez que esta teria, à partida, dificuldade em pensar por si própria, defender as suas posições e argumentar. Neste provérbio, está explícito que a burra que não teima e a mulher com instrução são dois seres igualmente indesejados, a primeira porque vai contra a sua natureza, a segunda porque convém que assim aconteça numa sociedade onde a subjugação do género feminino era norma. Deste modo, é possível inferir que a mulher instruída era vista como algo indesejado e frequentemente comparada a uma burra, tida como um animal teimoso e desobediente, que não se deixa demover facilmente das suas vontades. Numa sociedade que luta pela igualdade de género, esta só será possível se, ao homem e à mulher, forem dadas as mesmas oportunidades, pelo que a instrução e cultura não devem ser vedadas à mulher, para que esta não viva dependente das vontades e opiniões do homem e possa pensar e decidir “pela sua cabeça”.
# Burras teimosas e mulheres instruídas, jamais serão diminuídas!
A casa é das mulheres e a rua é dos homens.
Este provérbio prova o machismo e a desigualdade entre os géneros pois significa que a mulher não tem direitos como a liberdade e também os trabalhos domésticos e as coisas de casa são destinados à mulher. Já o homem pode ter liberdade e diversão, inferiorizando e desvalorizando o papel da mulher na sociedade, o que não deveria acontecer.
# Quando a casa e a rua é dos dois, o preconceito deixa-se para depois.