“Insetos atrás do Prato” é um projeto financiado pelo fundo ambiental que será aplicado em 20 escolas do 1ºciclo do país. O projeto é constituído por várias secções, uma das quais está relacionada com as escolas pretendendo desvendar quais os insetos e redes ecológicas que estão na origem dos alimentos usados na gastronomia portuguesa, no equilíbrio dos ecossistemas e a importância de uma alimentação saudável, promovendo o consumo de frutas e legumes nos refeitórios das escolas de Portugal.
A gastronomia portuguesa é um valor imaterial do país reconhecido em todo o mundo. Podemos claramente afirmar que os insetos estão presentes em todas as redes ecológicas terrestres que garantem a produção de alimentos.
Sem os insetos não há comida no prato!
Estes animais de seis patas articuladas são responsáveis pela polinização dos produtos hortícolas e frutícolas, mas estão igualmente implicados nos mais diversos serviços de regulação, permitindo por exemplo, a criação de solo, decomposição da matéria orgânica, limpeza dos cursos de água doce e controlo de pragas.
A atividade tem a duração de uma manhã, com uma turma do 1ºciclo e inicia-se no refeitório da escola. Segue-se um debate dentro da sala de aula, tendo por base a visualização do primeiro episódio do projeto “Vlog Insetos em Rede” e um desafio: Como repovoar um ecossistema depois de uma catástrofe natural? Os alunos defendem o ponto de vida de diferentes insetos tendo em atenção os papéis que desempenham no ecossistema. Assim, vestindo os élitros de uma joaninha, as asas de um gafanhoto, a armadura bucal de um pulgão, os sacos do pólen nas patas posteriores da abelha, probóscide de uma borboleta ou as mandíbulas de uma larva de libélula. O debate acontece tentando defender qual(ais) o (s) ser(es) vivo (s) mais importantes no Ecossistema. O desfecho do debate é dado a conhecer quando a turma consegue compreender a importância do equilíbrio dos ecossistemas na sustentabilidade do planeta Terra.
Esta atividade pretende integrar conceitos e utilizar novas dinâmicas de exploração de conteúdos na escola de forma a proporcionar o desenvolvimento de Domínios de Autonomia Curricular (DAC), desenvolvendo competências nas áreas curriculares Educação para a Cidadania, Estudo do Meio, Português, Português, Inglês, Educação Artística e vai de encontro ao projeto de recuperação das aprendizagens, projeto da DGE: Escola+ 21-23.