No “ensino remoto de emergência” que foi utilizado durante o encerramento das escolas, o recurso ao digital fez-se geralmente reproduzindo o modelo transmissivo mais tradicional de uma sala de aula. Mas sabemos que o digital pode ser usado de muitos outros modos, designadamente como meio para uma pedagogia ativa, permitindo aos alunos terem um acesso fácil e imediato a um enorme acervo de informação; comunicarem a distância com outros; produzirem e divulgarem materiais para uma população muito mais vasta do que a da sua sala de aula ou da sua escola.
Ou seja: aprendendo a utilizar os equipamentos digitais – não só tecnicamente, mas sobretudo crítica, criativa e responsavelmente –, as crianças e jovens aprendem de forma mais ativa e autónoma.
Como conseguir esta transformação no uso do digital? Que condições são necessárias? Qual o papel – imprescindível – do professor?
Em que medida a sua utilização no ensino presencial pode facilitar um uso mais ativo e autónomo no ensino a distância, caso haja necessidade de a ele regressar?
Qual é o panorama atual em Portugal no que respeita a equipamentos, conectividade e capacitação de professores e alunos?
São estas as questões fundamentais que serão discutidas no próximo dia 8 de outubro no Webinar “O digital numa pedagogia ativa e autonomizadora”, coordenado pelo Conselho Nacional de Educação e com a presença da sua Presidente Maria Emília Brederode Santos e pelo GILM - Grupo Informal de Literacia para os Media.
Inscreva-se até dia 5 de outubro aqui.